Governo de SP investe R$ 4 milhões em subsídio do programa Casa Paulista
abril 30, 2024Ter um imóvel próprio, bem localizado e com uma ampla infraestrutura foi o sonho que Ellen Ferraz de Brito realizou na manhã desta segunda-feira (29) ao receber as chaves da sua primeira casa própria. A auxiliar administrativo, de 35 anos, morava com a mãe e agora, graças à Carta de Crédito Imobiliário (CCI) disponibilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), por meio do programa Casa Paulista, vai se mudar para o Brás, no centro da Capital.
“Se não fosse o subsídio, eu acredito que não conseguiria comprar por conta da minha renda. Eu ia precisar de mais uma pessoa para me ajudar a pagar. Então, com o benefício eu consegui comprar sozinha meu primeiro imóvel”, contou emocionada. “Eu estou muito feliz. Quando peguei a chave na mão, pensei: ‘nossa, consegui’. É um condomínio maravilhoso. Não vejo a hora de desfrutar de todo esse espaço que é meu”, concluiu.
O empreendimento terá, ao todo, 567 apartamentos, sendo que, destes, 253 foram viabilizados pelos subsídios da CCI, que concedeu R$ 16 mil para que as famílias comprassem seus primeiros imóveis diretamente com a própria construtora. O investimento estadual foi de mais de R$ 4 milhões e o financiamento é realizado pela Caixa Econômica Federal.
Os apartamentos possuem 32m², divididos em dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e já são entregues com pisos e revestimentos. Além disso, o condomínio tem infraestrutura ampla, com bicicletário, brinquedoteca, churrasqueira, academia, lavanderia coletiva, pet care, playground, sala de estudo e salão de festas, e uma localização privilegiada, que dá acesso rápido às estações de trem, metrô e às principais avenidas do bairro, com pontos de ônibus e comércios.
“Trabalhamos com a ideia do desenvolvimento urbano, de aproveitar a infraestrutura que já existe. E é exatamente esse o conceito do Casa Paulista, de incentivar que as pessoas morem nos centros das cidades, em locais que já tenham todos os serviços”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, que visitou a unidade durante as entregas e ainda reforçou o compromisso do programa em viabilizar habitação digna a pessoas de baixa renda.
“Esse programa veio para transformar em realidade o sonho da casa própria. Disponibilizamos um recurso a fundo perdido, ou seja, concedemos um valor que não é devolvido para o Estado para que as pessoas possam ter redução na sua prestação. Atendemos pessoas que recebem, em média, 1,95 salários mínimos. É a demonstração de que estamos chegando naquelas pessoas que mais precisam”, completou.
A agente de aeroporto Laila Gomes, de 21 anos, também foi outra moradora contemplada com o CCI. Ela veio de Recife para São Paulo em busca de melhores oportunidades de estudo e recebeu as chaves ao lado do pai, o marceneiro Luis Carlos.
“Achei muito bom a facilidade da compra e realmente foi bem rápido. Moro em Recife e vim para a entrega das chaves, para estar ao lado dela nessa conquista. É uma honra”, disse ele orgulhoso.
Sem o apoio do programa, ela também enfrentaria dificuldades para ter seu próprio imóvel. “O cheque abriu portas porque com ele não precisei dar uma entrada muito grande, tive um abatimento melhor. Se não fosse o subsídio, com certeza ia ficar mais pesado para eu para pagar”, disse. Apesar de jovem, Laila, que até então morava com a tia, entende o que a aquisição de seu apartamento representa, também, para seu crescimento pessoal. “Ter o meu próprio imóvel vai ser um passo enorme para minha vida, para criar mais maturidade e responsabilidade e ter um lugar para finalmente chamar de meu”, celebrou.
Carta de Crédito Imobiliário (CCI)
O Casa Paulista, na modalidade CCI, é um programa de fomento que concede subsídios para famílias com renda de até três salários mínimos adquirirem unidades habitacionais nos empreendimentos autorizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, no âmbito de financiamentos Caixa-FGTS.
A demanda é aberta a todos que se enquadram nos critérios do programa e que tenham a habilitação devidamente aprovada pela Caixa Econômica Federal, responsável por conceder o financiamento habitacional das moradias.
O valor do subsídio varia entre R$ 10 mil e R$ 16 mil, de acordo com a localização do imóvel. O crédito pode ser somado a subsídios federais e à utilização do FGTS no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica compatível com a capacidade de pagamento das famílias.
O objetivo da gestão estadual, com essa modalidade, é auxiliar no suprimento das necessidades habitacionais dos municípios do Estado. Os recursos são provenientes do orçamento da SDUH.
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