Caminhada de conscientização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é realizada em Nova Iguaçu

maio 21, 2024 0 Por Reis. Hugo

Caminhada de conscientização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é realizada em Nova Iguaçu




Com o intuito de alertar e mobilizar a população de Nova Iguaçu para a luta contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, a Secretaria Municipal de Assistência Social realizou, neste sábado (18), uma caminhada para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data é um marco na luta pelos direitos humanos em todo o país.

O evento, que contou com a participação de mais de 200 pessoas vestidas com blusas brancas e carregando bolas laranjas e amarelas, começou na Praça Rui Barbosa, seguiu pelo Calçadão e terminou no Paço Municipal. Com diversos cartazes e gritos de “Abuso não! Queremos proteção!”, eles distribuíram panfletos sobre a causa.

“Queremos chamar atenção da população para o abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Trabalhamos com todos os conselhos que também fazem essa caminhada em busca de levar esse acompanhamento para essas crianças. E o Disque 100 também recebe as ligações e vai dando pra gente um caminho em como atender essas crianças. A cada três horas, uma criança é estuprada e acontece um abuso no país. Ela precisa ser protegida na sua integralidade, na sua parte física, motora, social, psicossocial”, afirmou a diretora dos conselhos vinculados à Subsecretaria de Assistência Social de Direitos Humanos de Nova Iguaçu, Ilma Taranto.

As denúncias de casos de abuso ou agressão devem ser feitas pelo Disque 100, ou no Conselho Tutelar, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Nos espaços da Prefeitura, a vítima e seus familiares recebem atendimentos psicossocial e jurídico.

A data 18 de maio se refere a um crime ocorrido em 1973, contra uma menina de 8 anos, no Espírito Santo. O caso chocou o país e iniciou uma grande mobilização por parte da sociedade.